“Nunca existiu e nunca vai existir uma pessoa igual à outra.” Essa frase de um geneticista russo que viveu na época do comunismo me faz lembra a minha vózinha. Certa vez na rodoviária de Belo Horizonte, MG, ela se virou para mim e disse: “Pelejo pra encontrar alguém ao menos parecido comigo, mas ainda não achei”, sorriu singelamente para mim e voltou a observar as pessoas que ali passavam enquanto esperava o ônibus.
Somos seres complexos em forma e atitude. É fato que tudo que somos fisicamente é herança da combinação genética de nossos pais junto a influências do meio, e esses são uma mistura de nossos ávos e assim sucessivamente. Anos, décadas, milênios de combinações de genes fizeram com que eu e você pudéssemos estar aqui hoje.
O DNA de cada um possui genes que determinam a base de como deve ser os olhos, nariz, altura e não podemos nos esquecer do cabelo, nosso foco principal nesse blog! São os genes os culpados pela espessura, tipo, cor e textura dos nossos cabelos.
Mas os genes não agem sozinhos, componentes ambientais, ou seja, fatores externos, como sol, poluição e fatores internos, como os nutrientes vindos dos alimentos e até o ar que respiramos podem contribuir na forma como nossos cabelos são.
Um exemplo para ficar um pouco mais claro é o caso de surfistas. Às vezes essas pessoas nascem com cabelos escuros e ao praticar esse esporte, após algum tempo, ficam com os cabelos loiros devido à exposição ao sol.
Contudo, essa história não é tão simples assim! Para que ocorram essas mudanças os diversos fatores ambientais e fisiológicos que interagem com o nosso genoma culminam com a ativação de genes específicos, provocando a expressão de pigmentos que formam o fenótipo do cabelo em uma determinada cor.
Deu um nó na cabeça? Calma que ainda não acabou. Quer entender como a genética contribui na calvície? Não perca o próximo post.
Foto: Flickr/Creative Commons: Ricardo Scholz
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