O Ministério da Saúde adverte: muitas doenças estão diretamente relacionadas ao trabalho (arquivo em pdf).
Bem que muita gente queria, mas não pode deixar de trabalhar por isso. Ainda mais que muitas vezes as dores podem aparecer pelo fato de a pessoa desenvolver a atividade profissional de maneira não adequada. Todo trabalho, por mais tranquilo que seja, se realizado de modo a não prezar pela segurança pode gerar grandes transtornos.
As doenças são uma das consequências desse descuido no ambiente de trabalho. No caso dos cabeleireiros, a falta de prevenção apresenta-se como o principal risco. São coisas básicas que podem ser realizadas todos os dias e que poderíam virar hábito. Assim como um atleta, tem que "aquecer" antes de começar a "exercitar". Vamos aos exemplos: para as varizes, o médico especialista em medicina da família e da comunidade, Marcello Rebello Lignani Siqueira, recomenda "ficar um pouco na ponta do pé e depois no calcanhar, na ponta do pé no calcanhar; andar um pouco, sempre que puder; deixar as pernas suspensas por 10 a 15 minutos para facilitar o retorno do sangue".
Junto com as varizes, ele classifica a LER e a síndrome do túnel do carpo, que abordamos no post anterior, como outras duas enfermidade ligadas ao trabalho do cabeleireiro. Mas ele faz uma ressalva: "o termo LER não é mais utilizado, é mais DORT, que é Doença Orteo-muscular Relacionado ao Trabalho".
A base do tratamento da DORT, de acordo com o nosso médico, é a fisioterapia e a reeducação postural. A síndrome também é tratável. Com cirurgia pode-se desinflamar os tendões e diminuir a pressão nos pulsos. Ambas podem gerar o afastamento do profissional de sua atividade, quando se comprova que a doença é derivada da repetição de ações no trabalho.
O ideal seria que o cabeleireiro pudesse ter mais intervalos durante a atividade profissional. Não trabalhasse muitas horas seguidas para que a musculatura descansasse da atividade que estava sendo realizada para depois retomá-la.
Conversando com o Marcello descobri outro fator que pode trazer riscos à saúde do cabeleireiro: o salão. O ambiente, muitas vezes é fechado, o que facilita a transmissão de doenças respiratórias, como gripe, sinusite, amidalite e faringite. Várias pessoas circulam pelo salão todos os dias e o cabeleireiro tem um contato muito próximo com as pessoas.
Ainda um outro risco apontado pelo médico é quanto as micoses no couro cabelo dos clientes. O contato com o cabelo doente pode transmitir o fungo para o profissional do salão. A esterialização, do utensílios usados no salão (tesoura, escovas, pentes...), neste sentindo, faz-se necessária para que os microorganismos que sempre estarão presentes não se multipliquem.
Já quanto aos produtos químicos, ele diz que não causam doenças, mas ressecamento da pele e desidratação. Dependendo da maneira como é realizado o uso do produto, pode se desenvolver uma alergia. E ele alerta: "ficar atento ao cliente. Se derepente ele começou a usar um produto químico e depois começou a ter alguma reação, é imporante interromper no (mesmo) momento e pedir a orientação de um médico, para ver se foi uma reação àquele produto ou não".
Todos os cuidados devem ser tomados quando se fala de saúde. Ainda mais quando essa atitude pode oferecer, ao mesmo tempo, segurança para a sua própria saúde e status de qualidade para os clientes. É ou não é uma boa preocupar-se com a prevenção?
Bem que muita gente queria, mas não pode deixar de trabalhar por isso. Ainda mais que muitas vezes as dores podem aparecer pelo fato de a pessoa desenvolver a atividade profissional de maneira não adequada. Todo trabalho, por mais tranquilo que seja, se realizado de modo a não prezar pela segurança pode gerar grandes transtornos.
As doenças são uma das consequências desse descuido no ambiente de trabalho. No caso dos cabeleireiros, a falta de prevenção apresenta-se como o principal risco. São coisas básicas que podem ser realizadas todos os dias e que poderíam virar hábito. Assim como um atleta, tem que "aquecer" antes de começar a "exercitar". Vamos aos exemplos: para as varizes, o médico especialista em medicina da família e da comunidade, Marcello Rebello Lignani Siqueira, recomenda "ficar um pouco na ponta do pé e depois no calcanhar, na ponta do pé no calcanhar; andar um pouco, sempre que puder; deixar as pernas suspensas por 10 a 15 minutos para facilitar o retorno do sangue".
Junto com as varizes, ele classifica a LER e a síndrome do túnel do carpo, que abordamos no post anterior, como outras duas enfermidade ligadas ao trabalho do cabeleireiro. Mas ele faz uma ressalva: "o termo LER não é mais utilizado, é mais DORT, que é Doença Orteo-muscular Relacionado ao Trabalho".
A base do tratamento da DORT, de acordo com o nosso médico, é a fisioterapia e a reeducação postural. A síndrome também é tratável. Com cirurgia pode-se desinflamar os tendões e diminuir a pressão nos pulsos. Ambas podem gerar o afastamento do profissional de sua atividade, quando se comprova que a doença é derivada da repetição de ações no trabalho.
O ideal seria que o cabeleireiro pudesse ter mais intervalos durante a atividade profissional. Não trabalhasse muitas horas seguidas para que a musculatura descansasse da atividade que estava sendo realizada para depois retomá-la.
Conversando com o Marcello descobri outro fator que pode trazer riscos à saúde do cabeleireiro: o salão. O ambiente, muitas vezes é fechado, o que facilita a transmissão de doenças respiratórias, como gripe, sinusite, amidalite e faringite. Várias pessoas circulam pelo salão todos os dias e o cabeleireiro tem um contato muito próximo com as pessoas.
Ainda um outro risco apontado pelo médico é quanto as micoses no couro cabelo dos clientes. O contato com o cabelo doente pode transmitir o fungo para o profissional do salão. A esterialização, do utensílios usados no salão (tesoura, escovas, pentes...), neste sentindo, faz-se necessária para que os microorganismos que sempre estarão presentes não se multipliquem.
Já quanto aos produtos químicos, ele diz que não causam doenças, mas ressecamento da pele e desidratação. Dependendo da maneira como é realizado o uso do produto, pode se desenvolver uma alergia. E ele alerta: "ficar atento ao cliente. Se derepente ele começou a usar um produto químico e depois começou a ter alguma reação, é imporante interromper no (mesmo) momento e pedir a orientação de um médico, para ver se foi uma reação àquele produto ou não".
Todos os cuidados devem ser tomados quando se fala de saúde. Ainda mais quando essa atitude pode oferecer, ao mesmo tempo, segurança para a sua própria saúde e status de qualidade para os clientes. É ou não é uma boa preocupar-se com a prevenção?
Quase ninguém se preocupa com essa prevenção nos cabeleireiros... Eu por exemplo, nunca percebi se o pente ou a tesoura usados para contar meu cabelo são esterilizados, a maior, e as vezes única, preocupação está na navalha que vai ser utilizada.... Boa pensar nisso!
ResponderExcluirAbraços.