Confira no podcast abaixo como os tratamentos capilares agem sobre os cabelos e tire suas dúvidas quanto aos produtos que estão disponíveis no mercado. Participação especial da farmacêutica Karina Bellozi de Araújo.
sábado, 28 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Cabelo e sexualidade
Quando se pergunta aos homens qual a parte do corpo de uma mulher que eles mais gostam, eles sempre respondem com um sorrisinho no canto da boca: bumbum ou a “comissão de frente”. Mas para surpresa geral, alguns autores dizem que são os cabelos que mais chamam a atenção deles.
Há poucos dias estava lendo um artigo sobre sexualidade na publicidade e me deparei com essa citação: “os cabelos das mulheres têm sido para muitos homens um factor determinante na eleição que estes fazem das suas parceiras” (Borbay citada por Etxebarria e Puente 2002, 228 apud Verissimo). Nesse artigo os cabelos longos são referidos como sendo símbolos de sensualidade, pureza e virgindade.
Essas comparações estão enraizadas nas diversas mitologias, principalmente as mais antigas, como a Grega. As mulheres em sua maioria são retratadas com longos cabelos e sendo muito sensuais.
Contudo, não só as mulheres são citadas, os homens que possuíssem cabelos compridos representavam força e poder. Quem não se lembra da história de Sansão? Ou então sabedoria para os homens mais velhos. E quem nunca ao ver uma criança com cachinhos loiros não a comparou com um anjo? Nesse caso a referência se faz ao anjo Cupido, que possui essa característica.
É fato mais que comprovado que os cabelos, ainda mais quando bem cuidados, chamam a atenção. Sejamos francos, se hoje vamos tanto aos salões, com certeza não é para somente nos sentirmos bem, mas também para desviar olhares.
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sábado, 21 de novembro de 2009
Verão na cabeleira
O verão ainda não chegou, mas o calor já esquenta muitas cidades brasileiras. As vestimentas são outras e as sombras são bem-vindas. E o que as altas temperaturas representam para os cabelos?
Nesta época do ano há um aumento natural da oleosidade na cabeleira para proteger os fios da agressão do sol. Mas mesmo assim, muitos são os fios que ficam danificados. É porque, além do sol, tem o sal do mar e o cloro da piscina que contribuem para o comprometimento da saúde das madeixas. Para a dermatologista Janaína Molinari Veloso Fonseca o ideal é “lavar os cabelos com maior freqüência, preferindo água menos quente e enxaguando bem após lavar com um xampu neutro”.
Na estação mais quente do ano a doença mais freqüente nos cabelos é a micose. Janaína explica o porquê: “o calor e a umidade predispõem à infecções por fungos, com aumento dos casos de micoses”. A manifestação da doença é percebida pelo aparecimento de caspa ou manchas pelo corpo.
A coloração dos fios tem predisposição para alterar, já que os raios solares são intensos. Uma alternativa é a utilização de chapéus e bonés que além de abrigar o cabelo protege a pele do rosto de um contato direto com o sol.
Dependendo da maneira como os fios ficarem após o verão, o tratamento para a recuperação pode ser demorado e caro. Por isso é mais interessante prevenir com cuidados simples.
Foto: Flickr/Creative Commons: Moriza
Foto: Flickr/Creative Commons: Moriza
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terça-feira, 17 de novembro de 2009
"Barba, cabelo e Bigode"
Há alguns dias eu postei aqui uma matéria sobre barbearias (na verdade um relado sobre barbearias). Na época eu tinha conhecimento sobre um trabalho de dois veteranos meus a respeito desse assunto, procurei para linkar, mas não achei na internet o documentário que eles fizeram, intitulado de “Barba, cabelo e bigode”.
Ainda assim, acho interessante divulgar o trabalho da Elisa França e do Vitor Arantes Tancredo já que tem tudo a ver com cabelo. A princípio eles pensaram em fazer um documentário sobre conversas em salões e barbearias. Mas por fim acabaram decidindo por documentar a tradição do segundo.
A partir de entrevistas eles construíram “um diálogo entre os salões novos e as barbearias antigas para mostrar as principais diferenças entre eles, tanto no aprendizado da profissão, quanto nas técnicas e no relacionamento com os clientes”. Além disso, Elisa conta que eles perceberam que esses locais estavam acabando e que o modo de aprendizado e de trabalho hoje é outro.
Atualmente, existe uma crescente abertura de salões unisex. Esses estão cada vez mais modernos e oferecendo diferenciados serviços no tratamento dos cabelos. Contudo, as antigas barbearias, que cuidam não só dos cabelos, mas também da barba e do bigode dos rapazotes e dos velhotes, estão cada vez mais raras. Sem falar da forma como eles lidam com a clientela: com paciência, cuidado e respeito. Não estou criticando os salões, mas não agüento ir a um salão e esperar meia hora para ser atendida e ficar 10 minutos na cadeira para cortar o cabelo.
Outro fato que está em extinção, e que é tratado no Trabalho de Conclusão de Curso da Elisa e do Vitor, é a forma de aprendizado desse ofício. A navalha ainda é utilizada e algumas técnicas antigas também são freqüentes, mas a forma como isso é apreendido nem sempre é como era antigamente, ou seja, passado de pai para filho.
Infelizmente, o trabalho não está disponível na internet. Então para aqueles que gostaram do assunto e que moram em Viçosa podem passar no Laboratório do Curso de Comunicação Social/ Jornalismo da UFV para ler e assistir ao documentário. Para os que aqui não moram fica a dica: vá ao site da Elisa e lhe dê uma bronca, pois trabalho bom tem que está acessível a todos!
Foto: Flickr/Creative Commons: Trondheim Byarkiv
sábado, 14 de novembro de 2009
Comida pra cabelo
Os alimentos são o combustível do corpo. É deles que se obtém todos os componentes de que as células precisam para manterem a funcionalidade. Com os cabelos não é diferente. Para os fios também vale a máxima de que é importante ter uma alimentação saudável. “Uma dieta saudável e equilibrada interfere na saúde como um todo e não poderia deixar de influenciar na saúde dos cabelos também”, afirma a nutricionista pela UFV, Flávia Liparini Pereira.
De acordo com Flávia, o cabelo é composto por queratina (90%), água, lipídeos, pentoses, glicogênio e ácido glutâmico (8%) e minerais de ferro, cobre, zinco, alumínio e cobalto (2%). Mas ela lembra que “o corpo só mandará os nutrientes para os fios depois de suprir o que é mais importante no organismo”.
Quando se fala em boa aparência dos cabelos, trata-se do brilho, do fortalecimento dos fios e da situação propícia para o crescimento de em média um centímetro por mês. E no que tange a evitar as quedas, que é uma preocupação de muitas pessoas, a escolha dos alimentos ingeridos interfere sim nesse fator. Já que essa queda pode ser resultado de problemas hormonais, metabólicos, químicos e psicológicos, e a nutrição está diretamente ligada a todos eles.
O interessante é que a alimentação não interfere na coloração que o cabelo possui. Flávia explica o porquê: “a coloração dos cabelos depende da quantidade e da qualidade de um pigmento chamado melanina, presentes no córtex dos fios. E a variedade das cores dos cabelos se devem a 2 tipos de melanina: a Eumelanina (cabelo castanho e preto) e a Feomelanina (cabelo castanho avermelhado e louro). No entanto, com uma dieta balanceada os cabelos ficam mais vistosos e com brilho, interferindo nesse aspecto da coloração”.
Saúde pressupõe equilíbrio. Assim, o bem-estar da cabeleira depende da combinação dos alimentos que se come e da maneira como as madeixas são cuidadas externamente.
Foto: Flickr/Crative Commons: Mona.~
Foto: Flickr/Crative Commons: Mona.~
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Cabelo: expressão de religiões
Cada cultura possui uma forma de se manifestar e de se representar aos outros. A religiosidade é uma das características culturais mais marcantes na distinção de povos. Cada religião em sua determinada cultura possui crenças que expressam uma ideologia.
O professor do Departamento de História da Universidade Federal de Viçosa, Ângelo Adriano Faria de Assis ainda acrescenta que cada cultura é distinguida por meio de diferentes tipos de condutas, sendo o cabelo uma das formas de refletir como as pessoas lidam com o divino.
Assim, algumas religiões cobram de seus fiéis e entendem como práticas de religiosidade determinados tipos de comportamentos, como que roupas vestir, o cuidado com os cabelos e o uso de alguns acessórios na cabeça, como chapéus e panos. Esses fatos demonstram os tipos de relação que o indivíduo tem com a sua religião, assim como também o status e/ou o papel que esse exerce na mesma.
Um exemplo é o caso de alguns padres da Igreja Católica que raspam o alto da cabeça como forma de representar em que posição hierárquica estes se encontram. Outro caso são os homens judaicos que deixam crescer cachos de cabelo e a barba simbolizando conhecimento e maturidade. Ou ainda, o Protestantismo, no qual as mulheres não cortam os cabelos e não possuem vaidades para transparecer humildade e respeito.
Essas diferentes maneiras de transpor as crenças muitas vezes só são compreendidas entre aqueles que estão inseridos naquele determinado contexto e/ou universo simbólico da religião. O professor Ângelo diz que essas diferentes demonstrações dentro das religiões merecem respeito e tolerância, uma vez que aquilo que me é estranho pode ser natural ao outro, assim como meus costumes podem ser estranhos aos demais.
Foto: Imagens do Google
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Cabeleira inatingível
São as mães quem decidem os penteados dos filhos até que possam fazer isso por conta própria. Nesse período, elas transmitem a eles a carga cultural por elas apreendida e a fazem manifestar nas crianças.
Alguns, quando se tornam mais velhos buscam fugir do que lhes era passado, com a intenção de construir e apresentar uma identidade, um diferencial. São, por isso, comuns as formações de tribos e com elas as caracterizações.
São muitas as informações presentes na arrumação do cabelo, começando por se perceber a necessidade sentida pelas pessoas, principalmente os adolescentes, em seguir os padrões de beleza.
Nos últimos dias, as notícias sobre esse assunto consideraram que o que está acontecendo são questionamentos quanto aos parâmetros de beleza. E eu digo que o que está se configurando é a ampliação de um mercado, o mercado dos produtos para cabelos crespos e enrolados.
Agora é isso, daqui a pouco a tendência é outra. As mudanças periódicas não são o problema, O que causa agravantes é a insatisfação frequente em que as pessoas vivem. Estão sempre querendo alcançar algo e parecem que nunca estarão satisfeitas.
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