Cortar o cabelo, colorir, hidratar, escovar parecem atividades comuns e simples, principalmente para as mulheres. Mas ao contrário do que se pensa, muitas pessoas tem medo de ir ao salão de beleza. Esse receio é desenvolvido por algumas situações de desconforto vivenciados nesse ambiente.
É o caso da estudante de 25 anos, Fernanda Cristina Caparelli de Oliveira. “Eu fui cortar o meu cabelo e quando eu cheguei no salão, a secretária que me atendeu foi quem veio cortar o meu cabelo. Ela começou a cortar a minha franja e eu falei que ela tava cortando muito. E eu pensava que algo estava errado. Quando ela parou eu estava igual um cebolinha. Ela cortou a minha franja no meio da testa e eu tenho a testa grande. Ai, comecei a chorar desesperada no salão. A moça começou a me dizer que o cabelo crescia e que eu podia usar tic-tac e ainda cobrou sete reais pelo corte. Fiquei muito irritada. Eu só saia de casa com boné.”, conta ela.
Não são só os clientes que percebem que a dificuldade de relacionamento com o cabeleireiro pode gerar insatisfação. Os profissionais do cabelo consideram que o seu trabalho fica mais complicado quando não conseguem entender o que o cliente quer. Cabeleireira há 4 anos, Lúcia Gonçalves Moreira, acredita que o segredo é conversar com a pessoa que vai atender, antes de começar a fazer o serviço.
Lúcia acrescenta que os peteados também geram dificuldades de compreensão entre o cliente e o cabeleireiro. Porém, a grande reclamação quando o assunto é ir ao salão é quanto a cortar as pontinhas, é o que diz Suely Januário Galeano, de 35 anos: "Eu não gosto quando peço para cortar as pontas do meu cabelo e a cabeleireira corta muito mais do que eu peço. Eu fico muito chateada”.
O que está em questão aqui é a experiência do cabeleireiro em confronto com o gosto do cliente. E o que dá bons resultados é a mistura das duas coisas. Para isso, deve haver muito respeito entre as partes.
Foto: Flickr/Creative Commons: emrank
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